quinta-feira, 14 de maio de 2020

Crer ou não crer

Comecei a ler esse livro e estou adorando!

Trecho do livro:


Foi minha mãe que me falou primeiro Dele. E sempre com exemplos humanos. Uma vez eu quebrei uma louça que ela guardava com carinho. Não pelo valor financeiro – sempre fomos muito pobres - , mas pelo valor emocional. Pertenceu à minha avó, que a deixou como herança. Ela não estava em casa, e quando retornou eu me escondi. Estava com medo. Minha irmã fez o papel de promotora. Apressou-se a contar seu feito. Ela começou a me buscar pela casa e me encontrou debaixo do sofá. Então me disse: “Meu filho, a louça era preciosa para mim, mas você é muito mais. Não precisa sofrer por isso”. E no abraço morreu todo o mal que o medo havia provocado em mim.

Crer ou não crer: uma conversa sem rodeios entre um historiador ateu e um padre católico
Pe. Fábio de Melo e Leandro Karnal
Prefácio de Mario Sérgio Cortella

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